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Monte Carmelo, Minas Gerais, Brazil
Rebeneficio, Armazenagem e Comercialização de Café
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Com correções, café tem perda intensa nesta quinta na ICE

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram a quinta-feira com fortíssimas perdas, em uma sessão caracterizada pelas liquidações de especuladores e de grandes fundos. As perdas incisivas foram verificadas praticamente desde o início da sessão. Depois de várias sessões com bons ganhos, a quinta-feira foi marcada pela pressão de indicadores externos negativos, o que deu espaço para algumas baixas, que foram ampliadas dentro de um quadro de correção, diante de um mercado notadamente sobrecomprado. Assim, o maio não testou os 300,00 centavos como esperado anteriormente e viu rapidamente as cotações se aproximarem — e romper e depois reverter — o suporte de 280,00 centavos por libra. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve retração de 1.430 pontos com 280,55 centavos, sendo a máxima em 295,10 e a mínima em 278,65 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 1.415 pontos, com a libra a 282,50 centavos, sendo a máxima em 296,95 e a mínima em 281,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou perda de 49 dólares,com 2.508 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 17 dólares, com 2.475 dólares por tonelada. Depois de bater nas máximas de 14 anos na quarta-feira, o café na bolsa nova-iorquina registrou fortes perdas nesta quinta, com o mercado dando claros sinais de estar sobrecomprado e ter estendido o cenário técnico de compra. No entanto, o mercado, mesmo com as perdas incisivas do dia, não quebrou nenhum suporte chave do mercado, o que fez com que os analistas internacionais qualificarem as ações desta quinta como meramente corretivas. O mercado vem registrando uma tendência bullish (altista) há meses, com a posição de maior liquidez variando próxima de 150,00 centavos no mês de junho do ano passado e conseguindo atingir no dia 9 de março o patamar de 296,65 centavos, maior cotação desde maio de 1997. Nas fortes altas registradas na quarta-feira, alguns índices de destaque do cenário sobrecomprado foram verificados, como o patamar acima de 70 pontos no índice de força relativa diária, além de uma construção acima do referencial gráfico da linha Bollinger. Os mercados, em geral, não sustentam ganhos — ou perdas — abaixo da configuração superior da linha Bollinger, já que tal movimento seria um indicativo de sobrecompra. De uma perspectiva das tendências, o mercado continua firme e bullish (altista), com o contrato de maio ficando muito acima das médias móveis de 10, 20, 50, 100 e 200 dias. A continuidade desse cenário é um indicativo aos players de que a tendência se mantém de alta. Comentando o "arrastão vendedor" desta quinta-feira, Paul Hare, vice-presidente do Linn Group, disse que "após as várias altas que tivemos, essas perdas seriam um indicador de correção", observou. Hare adicionou que o mercado não dá demonstração de ter uma formação bearish (baixista), principalmente com o que tem se verificado nas sessões anteriores, com as máximas sendo testadas com uma boa constância. Para ele, técnica e graficamente o café assume um movimento de ganho e que pode testar as máximas de maio de 1997, quando atingiu os 318,00 centavos por libra. Olhando os gráficos mensais e semanais, Hare sustentou que a tendência é positiva e que uma pressão maior poderia ser observada apenas se o maio se posicionasse abaixo do nível de 275,00 centavos. "O mercado tentou e não conseguiu fechar abaixo dos 280,00 centavos. Se ele tivesse fechado abaixo até que me preocuparia um pouco mais com os gráficos diários", complementou. Além dos aspectos corretivos, o café sofreu nesta quinta-feira a com o comportamento dos mercados internacionais que operaram basicamente no vermelho: o índice CRB caiu mais de 1,5% e o petróleo recuou forte durante boa parte do dia, chegando a acumular perdas superiores a 3%; as bolsas de valores nos Estados Unidos e na Europa também tiveram um dia de retrações consideráveis. Esse cenário desanimador se formou na esteiro do anúncio do aumento no número de seguros desemprego nos Estados Unidos na semana passada, a informação da elevação do déficit comercial norte-americano e também da China, algo que não estava entre as expectativas da maior parte dos agentes de mercado. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.749 sacas indo para 1.580.859 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.810 lotes, com as opções tendo 6.116 calls e 6.107 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 295,10, 295,50, 295,70, 296,00, 296,50, 297,00, 297,50, 298,00, 298,50, 299,00, 299,50 e 299,90-300,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 278,65, 278,50, 278,00, 277,50, 277,00, 276,50, 276,00, 275,50, 275,10-275,00 e 274,50 centavos por libra.

Tempo instável provoca chuva a qualquer hora do dia no Sudeste

Uma nova frente fria avança sobre a costa do Rio Grande do Sul, mas não chega a deixar o tempo completamente fechado. Uma outra frente fria avança lentamente entre a costa do Espírito Santo e do sul da Bahia, de acordo com a Climatempo. Esse sistema é reforçado pela umidade que chega do norte do País. Por isso, uma extensa faixa de nuvens cobre Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e chega ao Norte. A Zona de Convergência Intertropical ainda espalha muita nebulosidade no norte do Nordeste.

Até os grandes produtores já importam café do Brasil

Alguns dos principais concorrentes do Brasil na produção mundial de café estão vindo ao país se abastecer da commodity. No ano passado, por exemplo, quatro dos cinco maiores produtores, depois do Brasil, importaram café brasileiro. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Vietnã (2º), Indonésia (3º), Colômbia (4º) e Índia (6º) importaram juntos 136,2 mil sacas, 17% mais que 2009. Entre os grandes produtores globais de café, o único que não importou do Brasil em 2009 e 2010 foi a Etiópia, quinto maior produtor mundial. Por enquanto, nos dois primeiros meses de 2011, Colômbia e Indonésia são, entre os maiores produtores globais, os países que já importaram café brasileiro. Juntos, os dois compraram quase 20 mil sacas, praticamente o mesmo volume do mesmo período do ano passado. Só a Indonésia importou 18 mil sacas. Como grande produtor e exportador, a Indonésia vendeu em janeiro 345 mil sacas a outros países, conforme dados da Organização Internacional do Café (OIC), mas também importou, apenas do Brasil, 8,1 mil sacas. No caso da Colômbia, a presença brasileira é menor. O país latino importou 320 sacas em janeiro, porém, exportou 847,8 mil no período. "O fato de grandes produtores mundiais estarem importando café do Brasil é um sinal de que os problemas de produção que praticamente todos eles sofreram é um pouco mais grave do que se imaginava", diz Guilherme Braga, diretor geral do Cecafé. Ele lembra que a produção colombiana ainda não se recuperou totalmente da quebra sofrida em 2008 e que as chuvas que atingiram os países asiáticos no fim do ano passado prejudicaram o fornecimento da região. Nesse cenário, as exportações brasileiras seguem um ritmo acelerado. Em fevereiro, os embarques nacionais somaram 2,66 milhões de sacas, volume 17,6% superior ao mesmo período do ano passado. "Esse é um volume alto para um mês de fevereiro, pois estamos praticamente na entressafra. A expectativa agora é que a disponibilidade diminua, o que manterá os preços firmes", diz Braga. Se os volumes surpreendem, a receita com os embarques se destaca ainda mais. Impulsionadas pela valorização dos preços, as vendas externas renderam ao Brasil no mês passado US$ 606,15 milhões, 70,5% mais que em fevereiro de 2010. Ontem, contudo, os preços em Nova York tiveram forte queda, após três altas consecutivas. Os contratos para maio fecharam a US$ 2,8055 por libra-peso, queda de 1.430 pontos ou 4,85%. Valor Econômico

quinta-feira, 10 de março de 2011

Produção global em 2010/11 deve totalizar 133,7 milhões de sacas

A produção global de café em 2010/11 deve totalizar 133,7 milhões de sacas de 60 kg, afirmou ontem a Organização Internacional de Café (OIC). Trata-se de um aumento de 8,6% na comparação com o ano-safra anterior, mas ainda um número menor do que previsões anteriores. O grupo intergovernamental reduziu sua estimativa de fevereiro em 900 mil sacas, por esperar queda de 3,2% na produção da Ásia e da Oceania. Chuvas pesadas prejudicaram a safra de robusta da Indonésia, que diminuiu 16,5% em relação ao ano anterior. Consequentemente, as exportações de café de qualidade inferior foram afetadas, segundo a OIC. Embora o total dos embarques de outubro de 2010 a janeiro de 2011 tenha sido 13,4% maior do que no mesmo período do ano anterior, somando 33,7 milhões de sacas, as exportaç ões de café robusta caíram 5,9%. As exportações de arábica aumentaram 24,7% durante os primeiros quatro meses da temporada, impulsionadas pelo embarque de 12,8 milhões de sacas no Brasil, maior produtor mundial, ante 10,5 milhões de sacas no mesmo período de 2009/10. Na Colômbia, as exportações cresceram 900 mil sacas. No entanto, a OIC observou que "os estoques globais diminuíram significativamente por causa de problemas na oferta e do aumento das exportações". Os estoques iniciais de 2010/11 serão um terço menores do que na temporada anterior, com 13 milhões de sacas, segundo a OIC. "Com a expectativa de que os preços continuem em níveis tão remuneráveis, um aumento no desempenho das exportações também pode ser esperado no ciclo 2010/11 do café", declarou a OIC. "Entreta nto, a previsão de reabastecimento dos estoques nos países produtores permanece fraca." As informações são da Dow Jones.

Café alcança maior valor desde 1977 no mercado internacional

Os preços médios do café no mercado internacional, medidos pela Organização Internacional do Café (OIC) atingiram em fevereiro o nível mais alto desde 1977. No mês passado, o indicador de preços da entidade fechou a um valor médio de US$ 2,1603 por libra-peso, uma valorização de 9,5% em comparação ao já elevado preço de janeiro deste ano. O desempenho supera em 75,1% o valor médio registrado pela OIC em fevereiro do ano passado, quando os preços do café alcançaram US$ 1,2337 por libra-peso no mercado internacional. Em comunicado, a OIC atribui a valorização aos fundamentos do mercado que ainda seguem favoráveis à evolução dos preços. Nem mesmo o aumento da oferta no Brasil na safra 2010/11 tem sido suficiente para evitar novas valorizações do mercado, diante da baixa disponibilidade de café arábica no mercado internacional e ao aumento do consumo, em especial no Brasil. “Ao mesmo tempo, os atuais níveis de preços não incentivam os países produtores a manter seus estoques. Notadamente, o Vietnã continua a exportar para aproveitar os elevados patamares de preços”, informa a OIC. Valor Econômica

Alta na cotação do café anima os produtores do grão brasileiros

O preço do café registrou alta na quarta-feira (09) no mercado internacional. Na bolsa de Nova York, houve valorização de 2,7% no dia. Desde o começo do ano, a cotação do grão já subiu 22%. No Brasil, quem tem café para vender está satisfeito. A saca do café tipo 6, bebida dura, fechou a R$ 540. Desde o ano passado, o preço do produto está aumentando. “Dentre vários motivos que estão causando a alta no café podemos destacar dois mais importantes: o aumento do consumo e o baixo estoque nos países produtores, principalmente do café arábica. Eu acho que o produtor tem de vender à medida que ele precise, fazendo uma média boa. Nós estamos atingindo níveis de preços históricos. A próxima safra deverá entrar nos próximos dias 60. Eu acredito que o mercado deva continuar firme uma vez que o mercado está aquecido. Devemos chegar em 2020 por volta de 160 milhões de sacas de consumo. A produção do arábica está muito justa com a demanda”, explicou Archimedes Coli Neto, presidente do Centro do Comércio do Café de Varginha. Globo Rural

sexta-feira, 4 de março de 2011

Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors

Bom dia!!!!!


Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors:

    • "Crie filhos em vez de herdeiros."
    • "Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
    • "Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
    • "Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
    • "Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
    • "Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
    • "Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
    • "Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
    • "...e quem sabe assim você seja promovido a melhor ( amigo / pai / mãe / filho / filha / namorada / namorado / marido / esposa / irmão / irmã.. etc.) do mundo!"
    • "Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."

E para terminar:


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas e não o seu preço."

" A Felicidade não é a ausência de conflito,
é a habilidade de lidar com ele.
Uma pessoa Feliz não tem o melhor de tudo.
Ela Torna Tudo Melhor"

Uréia teve alta de 37% nos últimos 12 meses

Não é apenas no Brasil que a demanda por fertilizantes está aquecida. Depois dos graves problemas nas colheitas de países do Hemisfério Norte em 2010 - notadamente na Rússia - e a decorrente disparada das cotações de commodities agrícolas como milho, trigo e soja, a corrida por adubos aumentou e os preços internacionais do insumo, que também são diretamente influenciados pelas oscilações do petróleo, cresceu.Segundo David Roquete Filho, diretor-executivo da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), trata-se de uma recuperação, uma vez que após as máximas de meados de 2008 os preços despencaram. Como o Brasil depende de importações, normalmente as cotações domésticas acompanham as curvas internacionais. No caso da ureia, fertilizante nitrogenado vital nas principais formulações de produtos finais, Roquete Filho diz que a tonelada está em US$ 390, 37% mais que em fevereiro de 2010, mas 55% abaixo de agosto de 2008. O cloreto de potássio sai hoje por US$ 460 por tonelada, ante US$ 400 em fevereiro de 2010 e US$ 870 em agosto de 2008. Semelhantes variações em "V" são observadas para fertilizantes intermediários e sulfato de amônio, entre outras matérias-primas.

Leilão do governo não vende nada, devido ao preço elevado

Mesmo diante de uma escassez na disponibilidade de café, o governo não conseguiu encontrar interessados em participar do leilão de um lote de 51.570 sacas de seus estoques. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) colocou o lote novamente à venda, depois de tenter vender o mesmo produto na semana passada, também sem sucesso. Analistas disseram que o preço de abertura a R$ 460,20 por saca estava elevado demais para um café colhido na safra 2002/03.

Café volta a subir forte e testa 275,00 cents na ICE Futures

O contrato futuro de café arábica de maio, tinha, há pouco, na ICE Futures US, alta de 465 pontos, com 274,20 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na máxima de 275,25 centavos. O julho tinha, há instantes, valorização de 460 pontos. Segundo analistas internacionais, com a retomada de compras especulativas, o dia é caracterizado pela retomada dos ganhos, divergindo, por exemplo, da tendência do petróleo, que tem uma quinta-feira de baixas no mercado internacional. O nível de 275,00 centavos, que na sessão passada parecia ficar mais distante, foi novamente testado, conseguindo, inclusive, romper o nível de 275,10 centavos, máxima da semana. Entretanto, nessa zona se observaram ainda muitos vendedores, o que permitiu uma desaceleração. "O mercado ainda está focado na questão do norte da África e do Oriente Médio. As altas recentes do petróleo afetaram algumas commodities. Há um sentimento de que com o petróleo com altas muito expressivas poderá fazer com que a recuperação econômica em regiões como a América do Norte e a Europa demore ainda mais", disse um trader, que destacou que o cenário para o café continua positivo, com o mercado, baseado na oferta escassa, podendo buscar patamares ainda mais altos. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 275,25, 275,50, 276,00, 276,50, 277,00, 277,50, 278,00, 278,50, 279,00, 279,50 e 279,90-280,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 268,65, 268,50, 268,00, 267,50, 267,00, 266,50, 266,00, 265,50 e 265,10-265,00 centavos por libra.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Em dia de fraqueza, café na ICE fica próximo da estabilidade

Os contratos de café negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com ligeiros ganhos, após passar praticamente toda a sessão operando no lado negativo. Desde a abertura dos negócios, o café sofreu a pressão vendedora, principalmente de especuladores, não conseguindo, assim, se aproximar das máximas da sessão anterior e, conseqüentemente, da primeira resistência, posicionada no nível de 275,10 centavos de dólar por libra peso. Diante da fraqueza em testar tal nível, o mercado se viu pressionado por grande parte da sessão, no entanto, as perdas verificadas não foram tão intensas e nenhum suporte mais efetivo chegou a ser buscado. Dessa forma, dentro de um range relativamente estreito, as cotações flutuaram ao sabor das ações técnicas. Em um dia em que o mercado externo se mostrava positivo para as commodities, o café acumulava algumas perdas modestas e, apenas ao final da sessão, inverteu a tendência e conseguiu ganhos mínimos. No entanto, no after-hours, o mercado, novamente, sentiu a pressão vendedora e o fechamento da posição maio se deu com retração de 110 pontos. O café se dissociou da maior parte de outros futuros agrícolas, que tiveram um dia de bons ganhos. Apenas o açúcar e o milho tiveram também um dia negativo, sendo que a segunda matéria-prima chegou a acumular retração mais considerável. O índice CRB teve uma quarta-feira de boa valorização, impulsionada, notadamente, pelo petróleo, que subiu fortemente, mais uma vez, e fechou o dia com ganho de quase 2,5%, por conta das incertezas relacionados à situação da Líbia e de alguns outros países do norte da África e do Oriente Médio. As especulações sobre um possível bombardeio dos Estados Unidos a Líbia foi muito comentado ao longo da tarde e ajudou a ampliar ainda mais os ganhos do petróleo. Além disso, a possível queda do governo local, que era aventada por alguns especialistas, agora parece se converter em um cenário incerto que, inclusive, poderia culminar em um conflito armado, algo que teria conseqüências bastante graves no que se refere à atuação econômica e exportadora do país norte-africano. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 25 pontos com 269,55 centavos, sendo a máxima em 272,20 e a mínima em 266,10 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 25 pontos, com a libra a 271,35 centavos, sendo a máxima em 274,00 e a mínima em 268,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou perda de 21 dólares, com 2.363 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 19 dólares, com 2.378 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma ação vendedora mais efetiva desde praticamente a abertura do dia, o que impediu que o maio voltasse a buscar a sua primeira resistência, referente à máxima da sessão passada. Com isso, uma pressão de vendas e também de algumas resistência se manteve durante praticamente todo o dia. "Apesar desse comportamento, o mercado ainda tem muita gordura acumulada e o cenário técnico é claramente altista. Acreditamos que é possível testarmos novos níveis de ganho no curto e no médio prazo", disse um trader. As exportações de café da Costa Rica tiveram um aumento de 12,5% em fevereiro, indicou o Instituto de Café da Costa Rica. O país sofreu no ano passado por chuvas intensas, no início da safra, por volta do mês de outubro, o que elevou os temores de que o país sofreria uma nova quebra em sua safra, caracterizada, basicamente, por cafés de qualidade. No entanto, tais temores não se confirmaram e o país conseguiu na temporada 2010/2011 um volume de 1,57 milhão de sacas, 5,4% a mais que o aferido no ciclo anterior. "A baixa de boa parte do dia foi totalmente técnica, por conta, principalmente, de termos falhado ao romper os 275,00 centavos na sessão passada e também por esse nível não voltar a ser testado hoje", disse um trader. Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 3.123 sacas indo para 1.588.311 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 10.834 lotes, com as opções tendo 2.044 calls e 3.251 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 272,20, 272,50, 273,00, 273,50, 274,00, 274,50, 275,00-275,10, 275,50 e 276,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 266,10-266,00, 265,50, 265,00, 264,50, 264,00, 263,50, 263,10-263,00, 262,50 e 262,00 centavos por libra.

Comexim estima safra brasileira de café em 47,5 milhões de sacas

A safra brasileira de café 2011/12, que será colhida em alguns meses agora em 2011, deverá chegar a um total de 47,5 milhões de sacas. A avaliação é da Comexim (Comissária Exportadora e Importadora), partindo de estimativa divulgada nesta terça-feira, 15 de fevereiro. Assim, a produção ficaria 14,2% abaixo da safra 2010/11, estimada pela Comexim em 55,35 milhões de sacas. A safra de arábica no Brasil em 2011/12 é prevista pela Comexim em 32,3 milhões de sacas, com queda de 21% sobre a safra 2010/11 (40,9 milhões de sacas). Já a produção de conillon deve ficar em 2011/12 em 15,2 milhões de sacas, crescendo 5,2% contra 2010/11 (14,450 milhões de sacas). A queda na produção total se deve ao natural ciclo bienal da cultura. Os dados da Comexim ficam bem acima das estimativas da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento). A estimativa da produção 2010/11 do Brasil da Comexim (55,35 milhões de sacas) é 15% superior ao número da Conab, que estima uma safra de 48,1 milhões de sacas. Já a previsão da safra 2011/12 da Comexim (47,5 milhões de sacas) está entre 6% a 13% superior às projeções da Conab, que trabalha com uma colheita 2011 no Brasil de 41,9 a 44,7 milhões de sacas.

Preços do café aumentam 65% nos últimos 12 meses

O aumento da demanda mundial por café elevou os preços do produto para níveis recordes em 2011. Em fevereiro, na média, as cotações ficaram 65% acima dos valores praticados no mesmo período de 2010. Se considerada a média de preços do ano passado, os valores praticados em fevereiro são 39% superiores, de acordo com informações do boletim Custos e Preços, divulgado nesta quarta-feira (02/03) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em Santa Rita do Sapucaí, MG, entre a primeira e a terceira semana de fevereiro, os preços subiram 44,4% para R$ 520 por saca de 60 quilos. De acordo com a análise da Superintendência Técnica da CNA, a alta de preços é justificada pela forte demanda mundial pelo grão, reflexo, em parte, do maior consumo durante o período de inverno no Hemisfério Norte e da reduzida oferta mundial do produto, fatores que têm incentivado as exportações do Brasil. A perspectiva é de que os preços do café se mantenham nos níveis atuais, com tendência de elevação.

quarta-feira, 2 de março de 2011

A BMF, um belo squeeze?

Esta semana o café terá na Bmf o final do contrato de café mês de março e o que poderá acontecer? Ainda tínhamos esta semana mais de 2.000 contratos em aberto o que significa mais de 200.000 sacas de café tipo 4/5 para ser fixado, sabendo que esta quantidade não esta a disposição dos vendidos, pois quem tem este tipo de café certificado certamente irá especular mais com ele, portanto estamos esperando um descolamento da bolsa de Nova Iorque onde poderemos ter um aumento de negócios por parte dos vendidos, que terão que recomprar suas posições ou rolar, veremos um belo squeeze pela frente. As noticias que os estoques das cooperativas de café estão diminuindo rapidamente para um patamar extremamente perigoso, mostra que o squeeze pode se transferir para o mercado físico com empresas prorrogando suas entregas o que trará mais gás para o mercado. Com os diferencias subindo, ou seja, pagando se ágio pelo café a disposição por parte de quem precisa da mercadoria no mercado spot, para continuar com seu comercio sem parar, e sabendo que os contratos foram feitos com diferencias negativos a Ice bolsa de mercadorias de Nova Iorque, ou seja, vendeu se café mais barato, mas muito mais barato do que o mercado se pratica hoje, e sabendo que hoje estes diferencias chegam a ser positivo para alguns tipos de café, o prejuízo deve estar bem amargo. Os fatos que levaram ao Egito uma mudança de poder e esta ocasionando uma revolução nos países Árabes mostram que a internet veio para ficar e informar a todos e a todos os setores de uma sociedade que a cada dia fica mais ativa e cobradora de seus direitos. O setor cafeeiro que já foi no passado a maior fonte de renda no Brasil, perdeu sua importância nos anos 70 e final dos 80 quando fomos alijado do poder político do país, e hoje detendo de informações sobre estoques e consumo sabemos que o setor não teria sofrido tanto se tivesse liderança política que realmente estivesse interessada em um setor que emprega oito milhões de pessoas. O setor precisa se organizar, não adianta fazer discurso para platéia, o setor é importante e tem muito para se avançar. O mercado subiu quando apareceu um gargalo de café suaves, que são os cafés produzidos pela Colômbia e Centrais, mas os estoques que estão se desmanchando são de todas as qualidades, portanto a alta viria mais cedo ou mais tarde. O aumento do consumo foi e é o salvador da pátria, mas o que fazer de agora em diante. Simples organizar, fazer parcerias corrigir os erros e partir para um mercado firme e consolidado não podemos esquecer os tempos bicudos, pois ainda a maioria dos produtores não recebeu o preço alto que o mercado esta pagando, mas será que este preço é alto. Se corrigirmos hoje as altas de décadas atrás por qualquer índice inflacionário será que o preço que bate a nossa porta ainda não estaria defasado. Esta semana no Rio Grande do Sul no evento que abre a colheita do arroz, sindicatos, federações, e o próprio governador que também estava no evento se comprometeram em unir força para resolver o problema dos irmãos produtores de arroz, o setor cafeeiro tem que ver o exemplo e unir principalmente agora que o vento esta a favor, pois se não for feito anda agora o mercado novamente tomara conta dos preços e as viúvas virão aos borbotões pedindo arrego, a hora é de união parceria e montar uma estratégia de mercado, precisamos saber o que produz industrializa e exporta, acho que me torno um chato, pois sempre bato na mesma tecla, mas não consigo enxergar futuro sem organização disciplina e conhecimento, fomos salvos no ultimo round vamos aproveitar para não errar, vamos aproveitar que vamos ter lucro e nos fortalecer e não sairmos plantando café sem estudo é tiro no pé isto é suicídio. Graficamente tivemos uma correção até as medias gerando um dos meus setup preferido a continuação de tendência e devemos ir testar o topo anterior como primeiro alvo. Vamos aguardar os movimentos do mercado, acredito na continuação da tendência de alta, nada mudou no cenário a não ser que o aperto de café ficou ainda maior e os estoques perigosos.
Fonte:WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Frente fria avança lentamente sobre o litoral do Sudeste

Uma frente fria avança lentamente sobre o litoral do Sudeste e espalha muitas nuvens em grande parte da Região. O ar quente e úmido que chega do Norte do País reforça a instabilidade e deixa o tempo carregado também na maior parte do Centro-Oeste, de acordo com a Climatempo. No Sul do Brasil o ar está mais seco e impede a formação de nuvens de chuva no Rio Grande do Sul e no oeste de Santa Catarina. No leste do Paraná, além da nebulosidade, a temperatura está baixa para esta época do ano.

Exportação de café em fevereiro alcança 2,481 milhões de sacas

A exportação de café em fevereiro (20 dias úteis) alcançou 2,481 milhões de sacas, o que representa elevação de 19,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,080 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve forte aumento de 79,1% no período, para US$ 580,1 milhões em comparação com US$ 323,9 milhões em fevereiro de 2010. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em fevereiro apresenta redução de 4,1% em termos de volume, pois em janeiro passado o País embarcou 2,587 milhões de sacas. A receita cambial, no entanto, foi 3,1% maior , considerando faturamento de US$ 562,7 milhões em janeiro.

Exportações de café da Índia tem alta de 47% em 2011

As exportações de café da Índia entre janeiro e fevereiro saltaram 47% frente ao mesmo intervalo do ano anterior, para 53.905 toneladas, devido à firme demanda externa e à melhora das ofertas no mercado doméstico. O valor do embarques totais no período dobrou para US$ 173,1 milhões, ante US$ 85,7 milhões nos dois primeiros meses de 2010, informou nesta terça-feira o Conselho de Café. As exportações do tipo arábica aumentaram cerca de 66% entre janeiro e fevereiro deste ano, para 17.585 toneladas, enquanto as do robusta subiram quase 57%, para 21.875 toneladas, acrescentou o conselho. A Índia exporta cerca de dois terços da produção doméstica. Itália, Rússia, Alemanha e Bélgica respondem juntos por mais de 50% dos embarques indianos.
Fonte: Dow Jones

terça-feira, 1 de março de 2011

Embarques de fevereiro tem queda de 6,48%

As exportações brasileiras no mês de fevereiro, mais especificamente até o dia 28, totalizaram 2.121.411 sacas de café, queda de 6,48% em relação às 2.268.556 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior. De acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), 1.926.434 sacas embarcadas são referentes a café arábica 42.668 sacas de conilon e 152.309 sacas referentes a solúvel. Também até o dia 28, o Cecafé registrou a emissão de 2.777.943 certificados de origem, dos quais 2.450.139 são referentes a arábicas, 81.268 a conillon e 246.536 de solúvel.

MG luta pela venda de café à China sem barreiras

Cafeicultores de Varginha e região vão desembolsar R$ 15 milhões até o fim do ano que vem para construir uma unidade dedicada ao sonho de exportar diretamente o grão, hoje adquirido por indústrias torrefadoras e grandes exportadores. O principal destino almejado é a China, a terra do chá que está começando a se dobrar aos hábitos ocidentais. Na Zona da Mata, o potencial de consumo do dragão chinês se transformou, da mesma forma, em alvo dos planos das fazendas de café de participar do mercado internacional. A Associação Comercial, Industrial e Agronegócios de Manhuaçu pesquisa o mercado chinês desde o ano passado e organiza a viagem de representantes do setor ao país asiático em junho. O trabalho dos produtores de Varginha e Manhuaçu é parte de um esforço para o café mineiro vencer as barreiras e desbravar o consumo na China, que promete crescer 90%, com o processo acelerado de urbanização e a aproximação dos jovens aos hábitos culturais ocidentais, conforme levantamentos estatísticos feitos pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China. Daniel Diniz Manucci, diretor da câmara em Minas, sustenta que, como maior produtor de café do Brasil, o estado tem todas as chances de se beneficiar de um aumento estimado dos atuais 4% para 20% nos próximos cinco anos da participação brasileira nas importações de café da China. Jorge Duarte de Oliveira, diretor da Central Exporta Minas comenta que "a ideia é mostrar a qualidade do café mineiro, num esforço de divulgação, para abrir o mercado chinês. Além de vender o grão diretamente, podemos atrair investidores do país asiático para projetos de industrialização do grão no estado", afirma Daniel Manucci, da Câmara Brasil-China. A Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha, que reúne cerca de 4 mil produtores do polo do Sul mineiro, está se reestruturando e decidiu reavaliar todo o processo de preparo e a logística para disputar o mercado internacional. "Queremos conhecer o horizonte de negócios com a China e colocar nosso café lá", diz Marcos Mendes Reis, diretor da cooperativa. Entre mais de 3 mil propriedades rurais de Manhuaçú, 90% são produtoras de café. O objetivo da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária local é promover as vendas conjuntas ao exterior dos produtores, conta o presidente da instituição e produtor de café, Antonio Carlos Xavier da Gama. "Se a gente conseguir fazer a venda direta para o mercado chinês, o nível de valorização do nosso produto será muito maior", afirma. : O Estado de Minas

Estudo do Ministério indica viabilidade de cultivo do café em MT

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aprovou o zoneamento agrícola para a cultura do café em Mato Grosso. O estudo foi necessário para apontar e identificar as areas aptas e os periodos de plantio com menor risco climatico para o cultivo do cafe arabica e robusta em solo mato-grossense. De acordo com o estudo, as a´reas com aptida~o para o plantio dos cafeeiros ara´bica e robusta foram identificadas (veja listagem abaixo) com base nos i´ndices de deficie^ncia hi´drica anual, deficie^ncia hi´drica mensal nos meses de setembro e entre outubro e marc¸o, nas temperaturas me´dias anuais e do me^s de novembro. Mato Grosso possui a maior parte de sua a´rea de cafeicultura cultivada com o cafe´ robusta ou conilon (Coffea canephora Pierre), fato que se deve a`s limitac¸o~es clima´ticas de cultivo do cafe´ ara´bica (Coffea ara´bica L.). A produc¸a~o estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra de 2010 e´ de 136 mil sacas de cafe´ beneficiado sendo 125 mil sacas de robusta e 11 mil sacas de ara´bica. As condic¸o~es hi´dricas e de temperatura sa~o os principais fatores clima´ticos que influenciam a produc¸a~o dessas espe´cies. “Temperaturas me´dias anuais entre 18º e 23º sa~o as temperaturas limites para a cultura, sendo que i´ndices te´rmicos me´dios anuais entre 19º e 21º sa~o os ideais. De um modo geral, o cafeeiro e´ pouco tolerante ao frio. Temperaturas em torno de -3,4º provocam a morte da parte folia´cea da planta. Ja´ regio~es com ocorre^ncias frequentes de temperaturas acima de 30º, durante peri´odos longos, principalmente na fase do florescimento, causam, em grande nu´mero, abortos de botoes florais”, aponta o estudo.